sexta-feira, 10 de julho de 2015

123 – NÃO FOI NO GRITO.

O 4º ANO do 
BLOG “NÃO FOI NO GRITO”.

SUMÁRIO do 1º ANO

SUMÁRIO do 2º ANO

SUMÁRIO do 3º ANO

Fig. 01 – Entre  1808 a 1821 o  Rio de Janeiro foi a capital do mundo lusitano espalhado em quatro continentes. Neste período operou-se a gradativa transição do sistema colonial fechado para um mundo aberto. Abertura necessária para a nova Era Industrial na qual o Brasil e Portugal foram meros usuários como em julho de 2015 eles continuam sendo meros usuários dos produtos da era Pós-Industrial Confirma-se Marc Bloch que de nada adianta conhecer o nosso passado e especular sobre o futuro, se nada sabemos do nosso presente

O objetivo do presente blog é fornecer amostras do imenso esforço coletivo que foi a construção da SOBERANIA BRASILEIRA nos quinze anos que precederam o dia 07 de setembro de 1822 e cujo bicentenário irá acontecer no dia 07 de setembro de 2022.
Não se prende aos EVENTOS em si mesmos que são passageiros e personalizados. Pretende mostrar a PERMANÊNCIA e o COLETIVO deste esforço. Esforço num pais que teima em se desmemoriar,  desconhecer ou mitificar a sua própria História. História que está muito distante ainda do profissionalismo logístico dos documentos para a construção de narrativas atuais e reversíveis à fontes.  Narrativas atuais e reversíveis à fontes e destinadas a sua circulação pública num processo de formação de memoria coletiva indispensável para uma identidade no interior de um pacto brasileiro.
No contraditório deste pessimismo é possível localizar, por meio virtual e no âmbito da era PÓS-INDUSTRIAL, um imenso material. Talvez devido á sua abundância, variedade dispersão ele carece - mais do que em outras culturas com menor volume documental - uma identidade no interior de um pacto brasileiro. De outra parte é necessário lembrar que o BRASIL possui o TAMANHO GEOGRÁFICO TRÊS VEZES MAIOR do QUE o IMPÉRIO ROMANO no SEU APOGEU. Império Romano que entrou em colapso e desmoronou devido ao acumulo administrável das identidades antagônicas que brotaram nesta extensão geográfica.
Nos documentos e nas postagens realizada no presente blog é possível avaliar o ESFORÇO CONTINUADO na MANUTENÇÃO da UNIDADE TERRITORIAL, Esforço e projeto presente, em todos os regimes políticos que surgiram ao longo do 500 anos de sua História.

SUMÁRIO do 4º ANO 

Fig. 02 – As audaciosas e surpreendentes campanhas napoleônicas baseavam-se mais na surpresa, na disciplina, unidade e na mobilidade constante. Os exércitos franceses e os países aliados  empenhavam-se em campanhas militares cuja logística era abastecida pela Era Industrial. Porém muitas vezes transformam-se em “Vitórias de Pirro” quanda a audácia da  ocupação territorial necessitava ser acompanhada pela geração de uma cultura do vencedor militar   

098  NÃO FOI no GRITO –

PORTUGAL ECLIPSADO em JULHO de 1814: a DESQUALIFICAÇÃO e a MINORIDADE LUSITANA.

099 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em JULHO de 1814: O MILITARISMO e as INSTITUIÇÕES POLÍTICAS.

Fig. 03 – A Abertura dos Portos ao mudo transformou o Rio de Janeiro em portal de entrada e saída mais usado por missões comerciais, científicas ou políticas  A  permanência da corte lusitana no Brasil, de todo o equipamento, instituições e agentes do governo no período de 13 anos, permitiu preciosas aprendizagens políticas, sociais e econômicas.

100 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em AGOSTO de 1814: ¿ O que o REI estava fazendo no RIO de JANEIRO?.

101 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em AGOSTO de 1814: UM GOVERNO no INTERIOR de OUTRO.

Fig. 04 – A Independência Americana sofreu um sério desafio quando estava atingindo os seus 40 anos de proclamação oficial. Entre 1812 e 1814 enfrentou uma longa e extensa guerra com Londres,  as sua antiga metrópole. Guerra cujas operações chegaram ao coração de sua nova capital quando os britânicos incendiaram a sua Casa Branca de Washington. A  guerra continuou no mar e uma das batalhas se travou em frente a costa da Bahia com a vitória norte-americana.  

102 - NÃO FOI no GRITO
SETEMBRO de 1814 e 2014:  o REGRESSO dos GUERREIROS e dos JESUÍTAS.

103 - NÃO FOI no GRITO
SETEMBRO de 1814 e 2014: os 8 ANOS anteriores à INDEPENDÊNCIA OFICIAL do BRASIL e os REFLEXOS DUZENTOS ANOS DEPOIS.

Fig. 05 –Charles Maurice de TALLEYRAND-PERIGORD  (1754-1838)  soube permanecer como personagem onipresente nos mais altos cargos ao longo dos mais vários regimes franceses que se sucederam antes, ao longo e após a Revolução Francesa de 1789 No Congresso de Viena (1814-1815) representou a dinastia dos reis Bourbons e posou com vitima de Napoleão e da Revolução


104 - NÃO FOI no GRITO
SETEMBRO de 1814 e 2014: RETORNO à ORDEM e à UNIDADE RETÓRICA.

105 - NÃO FOI no GRITO
OUTUBRO de 1814 e 2014: Sirva o exemplo de escarmento”.

Fig. 06 – Os intensos e continuados deslocamentos de todos os tipos humanos, devido as mudanças radicais de uma vida rural e produção artesanal para uma vida urbana e de produção industrial,  iam dos corridos pela sorte aos mal-intencionados e espiões. Estes deslocadas atravessavam fronteiras, reinos  sem pagar impostos e se submeter a eventuais regimes instalados e imperantes desde tempos remotos e conservados incólumes até perderem sua paz social, política e econômica.    

106 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em NOVEMBRO de 1814 e 2014

107 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em DEZEMBRO de 1814 e 2014.

Fig. 07 – A farsa do casamento forçado entre BÉLGICA e os PAISES BAIXOS seguiam a pauta de interesses e condicionamentos apenas econômicos, políticos e sociais ao estilo burlesco das festas folclóricas  juninas Ao mesmo tempo a ênfase no indivíduo romântico liberto e nos seus sentimentos pessoais afastavam estas práticas matrimoniais de conveniência. Assim os regimes republicanos, ganhavam cada vez mais adeptos e execração de elites de sangue que nãos si misturavam com a plebe..

108 - NÃO FOI no GRITO
NACIONALISMO & HISTÓRIA

109 - NÃO FOI no GRITO
O REGIME COLONIAL SILENCIOU VIEIRA ...com os seus próprios argumentos.
Fig. 08 – As extensas fronteiras  da colônia brasileira no inicia do século XVIII apontavam para a forma e a extensão do atual território brasileiro. Os esforço da defesa deste território  somava-se à manutenção de sua unidade  Qualquer eventual lucro era canalizado para a metrópole. Esta realizava  catastróficos tratados, como o de Methuen[1] assinado com a Inglaterra em 17 de dezembro de 1703,  possibilitaram aos britânicos levar todos os eventuais dividendos. Assim qualquer ideia de soberania era impensável para a população rala, de absoluta pobreza, vigiada por todos os lados e distante de qualquer olhar estrangeiro.

110 - NÃO FOI no GRITO
BRASIL em janeiro de  1815 e  2015: DEVOLUÇÃO da GUIANA FRANCESA.

0-111 - NÃO FOI no GRITO
BRASIL em janeiro de  1815 e  2015: RECONSTRUINDO o REINO e PREPARANDO o IMPÉRIO.
Fig. 09 – A silenciosa e determinada figura de Dom João VI levou a cabo um dos projetos mais audaciosos que uma corte europeia praticou em todos s tempos. O artista da estampa rende uma homenagem àquele que soube contornar os cenários de devastação em que a Europa do seu tempo de regência e reinado. O preço a pagar foi a perda da colônia brasileira. Mas conseguiu que seu filho e neto permanecessem no trono desta nova nação soberana ao longo de praticamente todo século XIX


112 - NÃO FOI no GRITO

BRASIL em janeiro de 1815 e  2015: INTRIGAS JORNALÍSTICAS.

113 – NÃO FOI NO GRITO
Em FEVEREIRO de 1815 a DIPLOMACIA LUSITANA não tinha mais COERÊNCIA com os INTERESSES do BRASIL.

Fig. 10 – A jogatina política, econômica e social acumulou fortunas e que foram canalizados pela era industrial para acumular matérias primas, gente e máquinas. Maquinas que fabricavam armas que tinham de ser experimentadas, gastas e destruídas nos campos de batalha. Guerras, que, para esta Era Industrial, significavam lucros crescentes na fabricação massiva de armas nas linhas de montagem.

114 – NÃO FOI NO GRITO
 A PILHAGEM do BRASIL  NÃO FOI NO GRITO

115 – NÃO FOI NO GRITO.

 BRASIL  em ABRIL de 1815 - 1915 – 2015 ¿ QUEM MANDA e QUEM OBEDECE NESTE PAÍS ? 
Fig. 11 – A distância entre o GOVERNO de um Estado com a sua NAÇÂO e com o seu POVO desenvolve neste a percepção do seu próprio país como um produto como qualquer outro a ser comprado no primeiro mercado e do primeiro atravessador.  Estado que se transformou numa empresa e na qual o PODER ORIGINÁRIO se percebe distante e que recebe um retorno inexpressivo e apenas simbólico de num evento EMOCIONAL e PROMOCIONAL  sem conteúdo

116 – NÃO FOI NO GRITO.
BRASIL  em ABRIL de 1815 e 2015: ESCRAVIDÃO LEGAL no BRASIL e PROIBIDA em PORTUGAL.

117 – NÃO FOI NO GRITO.
O MUNDO em ABRIL de 1815 e 2015: um REI como SÍMBOLO.

Fig. 12 –  O Regente e depois rei Dom João VI mantinha-se vigilante a partir da sua corte lusitana instalada do Rio de Janeiro. O seu trono transformou a baia de Guanabara no porto seguro e  capital do mundo lusitano espalhado em quatro continentes A  sua permanência no Brasil, no período de 13 anos, era coerente com o seu modo de AGIR contrariavam o FAZER do Corso que inviabilizara a sua permanência no VELHO MUNDO ao longo deste período

118 – NÃO FOI NO GRITO.
Os “CAPAS PRETAS” de COIMBRA e TIRADENTES.

119 – NÃO FOI NO GRITO.

UM JORNALISTA DESFAZ INTRIGAS INTERNACIONAIS SOBRE O BRASIL 

Antoine Alphonse MONFORT ( d’après Horace VERNET) : Adieux de Napoléon Ier à la Garde Imperiale dans le cour du Cheval Blanc du chateau de Fontanebleau, 20 avril 1814
Fig. 13 – O intempestivo fazer de  Napoleão Bonaparte ao se despedir de sua Guarda Imperial e se encaminhar para o se minúsculo reino da Ilha de Elba estava na posição oposta do agir de Dom João VI.  Para o PODER ORIGINÁRIO do Brasil este tempo e conflito de egos de soberanos permitiu constituir-se numa plataforma econômica, social e política  para o mundo industrial e avançar seguramente para a sua soberania.

120 – NÃO FOI NO GRITO
PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL.

121 – NÃO FOI NO GRITO.
¿ OLIVENÇA ou OLIVENZA ? 

Forte COIMBRA – Mato Grosso Latitude 19º551 – Longitude 60º1’
Fig. 14 – O Brasil colonial foi cercado pro um rosário de fortes e fortalezas militares tanto no lado Atlântico como fronteira oeste. O assombroso Forte do Príncipe da Beira[1]  e Forte Coimbra( imagem acima)  são índices dos marcos  desta divisa lusitana erguida face  às possessões espanholas e na margem de um afluente dos rios Amazonas e  Prata.  Na falta de uma cidade ou vila e os eu pelourinho estes fortes eram referências para a ocupação deste imenso celeiro brasileiro e que, em julho de 2015,  está em crescente expansão de área cultivada e produtividade. 

122 – NÃO FOI NO GRITO.
A POSSE da FOZ INTEIRA do RIO AMAZONAS.


O PODER ORIGINÁRIO, no seu agir sem otimismo e sem pessimismo, não se confunde, em longo prazo, nem com EVENTOS, com EMOÇÕES BARATAS e com a PROPAGANDA explícita ou subliminar. Os seus projetos, as suas ações e suas avaliações são reguladas pelo AGIR e não pelo FAZER mecânico e compulsivo levado por EMOÇÕES e EVENTOS.  Não há como ignorar de que as avaliações, as ações e os projetos deste PODER ORIGINÁRIO estão na busca do BEM COLETIVO, da sua SEGURANÇA e da REPRODUÇÃO de sua POTENCIALIDADE. Com estes objetivos meridianamente claros ele transita ao longo dos sucessivos regimes, governos e eventuais ocupantes de cargos criados artificialmente.  No seu AGIR sem otimismo e sem pessimismo o PODER ORIGINÁRIO assemelha-se ao fluxo dos rios Amazonas e Prata. Estes recolhem as imensas águas, suas energias e transformando-as num imenso caudal, silencioso e fértil e útil para todo o planeta e para a humanidade inteira. Mesmo subtraindo as suas quedas ou eventos notáveis o espetáculo são eles mesmos. Gigantescos para a proporção humana,  sem preço e sem sentido além do que a água doce representou em todas as civilizações humanas


VIAGEM PITORESCA ao BRASIL



[1] _ FORTE PRINCIPE da BEIRA no Rio Guaporé http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?

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