domingo, 6 de agosto de 2017

155 – NÃO FOI NO GRITO em AGOSTO de 1817 e de 2017

O PREÇO para MANTER-SE no PODER. 

O silencioso sumidouro do ERÁRIO PÚBLICO e PARTICULAR, assaltado e delapidado apenas com o objetivo de MANTER-SE no PODER pelo PODER,   compromete  qualquer projeto político, social e cultural de uma nação.
Frederick_Hagedorn_-_Panorama_do Recife_em_1855
Fig. 01 –  A Intervenção de 1817,  no Recife, teve um alto preço que foi go pelos comerciantes lusitanos desta praça que, no início do século XIX, era uma das mais desenvolvidas e cobiçadas  no BR ASIL.  Esta intervenção, além de desviar e esvaziar  erário publico, gerou uma casta de sócios da coroa lusitana que fizeram de tudo para recuperar dinheiro dos seus gastos. Para a CORTE LUSITANA apenas importava MANTER-SE no PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO. Pouco importavam a ineficiência administrativa,  a exaustão do erário publico e os desvios.
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Este fato tornou-se evidente tanto em agosto de 1817 como em agosto de 2017. Os dos séculos - decorridos entre os dois agostos - só reforçaram esta convicção nos temerários que valia a pena sacrificar a sociedade, a iniciativa privada e pública. Basta armar e pagar o jogo entre  BANDIDOS e  MOCINHOS para garantir a ordem e a segurança para que este assalto se avolume e ganha dimensões de um horrendo câncer social, empresarial e jurídico
Este jogo NÃO é realizado NO GRITO. As divisões entre BANDIDOS e MOCINHOS[1], solertes manobras e são arbitrárias pouco importa a quem é incluído num e outro grupo. Porém, após esta divisão silenciosa, o GRUPO no PODER NÃO TOLERA a menor TRAIÇÃO. Especialmente a TRAIÇÃO ECONÔMICA em NÂO PAGAR o JOGO. Qualquer PALAVRA, diferente do seu repertório canônico,  é SUSPEITA para o GRUPO NO PODER e PASSÍVEL dos maiores castigos, discriminações e  arbitrariedades
Fig. 02 –   No início do século XXI não importam aos donos do PODER  CENTRAL do BRASIL os GASTOS e os MEIOS.  Além de BRICAR  de MOCINHO e BANDIDOS  os GASTOS ASTRONÔMICOS inviabilizam qualquer aplicação na SAÚDE, na EDUCAÇÂO e BEM ESTAR e AUTONOMIA do PODER ORIGINÀRIO. Rsye sempre ó possível ser manipulado por MARKETING e PROPAGANDA. pela INTIMIDAÇÃO e MANPULAÇÂO por  IMAGENS ESPETACULARES e ASSUSTADORAS.

Certamente algo também está errado quando, em agosto 2017, o custo do CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO, para funcionar,  atinge a cifra astronômica  e silenciosa do montante R$ 1,16 (hum milhão, cento e sessenta mil reais) POR HORA[1].  
A leitura do CORREIO BRAZILIENSE de agosto de 1817 [ -  VOL. XIX. No. 111, pp. 205 até 214 –Miscelânea] mostram que Brasília de agosto de 2017 constituiu apenas a continuidade do horrendo câncer social, empresarial e jurídico herdado do BRASIL COLONIAL e cultivado nos territórios dos caciques, corneies e ETERNOS DONOS do PODER[2].



[2] FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. Porto Alegre – São Paulo: Globo e USP, 1975.  2v.

Fig. 03 –   A Intervenção militar e armada na CONFEDERAÇÃO do EQUADOR[1]  - deflagrada no dia 02 de julho de 1824 no início Império Brasileiro - também foi financiada pelos comerciantes lusitanos desta praça do BRASIL.  Era a continuidade da repressão da REVOLUÇÃO no Recife de 1817.  A  Intervenção militar e armada - na CONFEDEERAÇÃO do EQUADOR - mostra a mesma cena da cavalaria da Fig. 02 investindo contra o PODER ORIGINÀRIO. Investida orientada COM o mesmo objetivo de recuperar o PODER  para entrega-lo ao arbítrio da CLASSE dos DONOS do PODER e para justificar os investimentos dos COMERCIANTES da PRAÇA de RECIFE. Em agosto de 2017 o governo central perdoou uma divida de 220 bilhões de reais[2] para MANTER-SE no PODER com baixíssimo apoio popular[3]

Novo empréstimo em Portugal.
Promettemos no nosso N°. passado dizer alguma cousa, sobre a contribuição que o Governo de Portugal pedio aos negociantes, - fim de preparar uma expedição contra Pernambuco. Agora accresce a isto o ler o mesmo Governo aberto um empréstimo de quatro milhoens de cruzados, para supprir o alcance do Erário. Tractaremos destes dous objectos junctamente, pela ligação que tem um com o outro. Depois da portaria, que mencionamos no nosso N°. passado, pedindo uma contribuição para aparelhar a expedição contra Pernambuco, se expedio a vários negociantes a seguinte:
. Circular.
A Real Juncta do Commercio, Agricultura, Fabricas, e Navegação, participa a V. a Portaria do Governo, constante da cópia inclusa, para que tendo em vista o seu conteúdo e o importante fim a que se dirige, haja de dar nesta occasiaõ mais um testemunho do seu zelo e patriotismo, auxiliando o Estado na expedição dos meios indispensáveis para a execução de uma empreza, de que devem resultar a este Reyno as maiores vantagens. Deus guarde a V. Secretaria da Real Juncta, em 31 de Maio de 1817.
(Aasignado) JOZE ACCRSIO DAS NEVES.
A LEI- fachada do prédio da Assembleia do Rio de Janeiro
Fig. 04 –  Aos poucos o imaginário do PODER ORIGINÁRIO recebeu, e seu cenário urbano, foi saturado, por  ícones de uma nova religião necessária e professada pelo sacerdotes, mentores e beneficiários da ERA INDUSTRIAL  Estes ícones seguiam as normativas canônicas elaboradas e produzidas na matrizes da ERA INDUSTRIAL apesar de o BRASIL ser mero consumidor, no início do século XIX,  . Esta heteronomia, cópia e plágio pouco diziam aos DONOS do PODER LOCAL. Importava apenas MANTER-SE nos “SEUS CARGOS”, com as suas vantagens e sócios,  Isto explica, também, o descaso e desleixo na preservação destes icones importados. De um lado são estranhos ao PODER ORIGINÀRIO e do outro são ícones de um grupo de rivais e concorrentes os “DONOS CARGOS do PODER”.

Se em Governos livres, aonde cada indivíduo pode, sem perigo, expressar as suas opinioens, he útil o discutir pela imprensa as questoens de publico interesse; esta medida vem a ser de summa necessidade, em paizes aonde os particulares tem difficuldade para expressar seus sentimentos, manifestar suas necessidades, ou declarar os vexames que lhes fazem. A naõ ser este methodo, naõ ha meio porque as resoluçoens Soberanas obtenham a devida previa consideração; porque, geralmente fatiando, os thronos se acham sempre rodeados pela lisonja, e o interesse particular desfigura todos os objectos, antes que elles sejam apresentados á decisão Soberana.
D. João VI na Igreja Rosário. Óleo de Armando Martins VIANNA -  Sec XX
Fig. 05 –  A corte lusitana no Rio de Janeiro articulava , em 1817,  a  intervenção no Recife. Porém não tinha como sustentar e pagar o alto preço que esta operação militar exigia. Já estava comprometida com a intervenção em Montevidéu. Assim  teve de recorrer os comerciantes lusitanos de Pernambuco.  Estes geraram uma casta de sócios da CORTE LUSITANA e que fizeram de tudo para recuperar estes gastos coroa lusitana. Para esta interessava apenas  MANTER-SE no PODER.

 Astutos cortezaõs representam a ignorância como solida baze dos governos; e quando o mal chega ao ponto da dissolução dos vinculos sociaes, cada um desses aduladores interessados foge com as riquezas mal adquiridas, que obteve, por meios sinistros, e o Soberano se vê entaõ, sem remédio, sacrificado como primeira victima. Seja prova disto um exemplo tirado do mesmo Portugal. Quando El Rey D. Afonso VI. perdeo o throno, tinham as cousas chegado a tal estado, que elle ja naõ achava, quem lhe obedecesse, os cortezaõs, e até os Secretários de Estado, fugiram, esconderam-se e pretenderam todos tirar de si a culpas dos males passados desamparando a El Rey na hora do aperto.
Carruagem real do MUSEU do COCHE de LISBOA - Portugal
Fig. 06 –   A ostentação da pequena e insaciável CORTE LUSITANA mantinha um padrão de ostentações, ócios e caprichos absolutamente incoerentes com os seus bens de raiz.  Quando chegaram as primeiras notícias do OURO do BRASIL esta CORTE de LISBOA meteu-se em contratos, com outras potências que exigiram que seus territórios lusitanos tornam-se meros consumidores da sua ERA INDUSTRIAL e fornecedores baratos de matérias primas para estas potências estrangeiras. A carruagem, da foto ,era importada da França. Assim o OURO do BRASIL foi parar diretamente nos BANCOS de LONDRES quer assim pode iniciar e manter em funcionamento a sua industrialização. Para a CORTE LUSITNA apenas importava MANTER-SE no PODER. Com este objetivo a ostentação da pequena e insaciável CORTE LUSITANA servia para encobrir a catástrofe iminente e cujos signos eram as sublevações de Minas Gerais. Bahia e Recife.

 Os homens bons de todas as naçoens, posto que descontentes sejam do Governo, saõ os que primeiro se arrostram com os perigos, em defeza do Poder Legitimo. Isto aconteceo em Lisboa, quando a portaria e circular, de que tractamos, se fez publica. Appareceo logo a melhor disposição para auxiliar as boas intençoens do Governo, principalmente nos Negociantes, que tinham c ommercios com Pernambuco; e portanto muito se devia esperar, se aquelta classe de vassallos estivesse mais satisfeita da integridado de seus Governantes. Naõ basta, em matérias de política, que se appelle para os princípios honrados dos particulares: porque he necessário tomar a natureza humana tal qual ella he: convém que se olhe para os interesses dos indivíduos, e neste sentido se dirigio o Governo de Portugal aos Negociantes do Reyno, lembrando-lhes, o que perderiam em seu commercio, com a revolta de Pernambuco. Porém quando vemos o descuido, que tem havido em conservar as relaçoens commerciaes de Portugal com o Brazil, parece-nos alguma cousa descarado, o lembrarem os Governadores do Reyno este ponto do commercio de Pernambuco, como incitamento para as contribuiçoens. 
Fig. 07 –   A improvisada e pesada carroça - puxada por seis escravos - contrasta com a CARRUAGEM REAL da CORTE LUSITANA.  Esta carroça de madeira revela, além de disfuncional e primitiva,  a falta total de indústria de carros, do uso de metais de equipamentos diferentes dos braços de força dos escravos. De outro lado esta imagem constitui índice de submissão, falta total de criatividade e uma atmosfera impregnada de autoritarismo assimilado. Este autoritarismo assimilado era a atmosfera propícia para a CORTE LUSITANA e os seus sócios se MANTEREM no PODER.

A admissão indistincta dos vinhos e outros artigos estrangeiros no Brazil, tendem mui directamente a cortar os laços que uniam o commercio de Portugal com o Brazil: e, pelo que respeita a Pernambuco, pôde dizer-se que o commercio de Portugal para aquella praça éra ainda continuado, naõ por causa do lucro, mas por mera necessidade, ara ajustar restos de contas, liquidar dividas antigas, ou conservar relaçoens entre parentes ou amigos. He evidente, que as connexoens políticas, entre Portugal e o Brazil, devem ter por fundamento a reciprocidade de interesses, e sem esta a connexaõ política deve necessariamente acabar mais dia menos dia. A reciprocidade de interesses deve buscar-se no laço commum dos ganhos do commercio de uma e outra parte; o que se acha facilmente no consummo das producçoens de um no outro paiz. Mas se os vinhos de Portugal se naõ podem vender no Brazil; porque ali se admittem todos os vinhos estrangeiros ; e se o arroz do Brazil se naõ pode vender em Lisboa; porque ali se admitte o dos Estados Unidos, he claro que naõ pôde haver interesse mutuo nas relaçoens políticas de ambos os paizes, e uma separação vem a ser efleilo necessário dessa falta de previdência. 
Fig. 08 - Onze escravos - nus e indefesos - submetidos ao rígido controle  de quatro dominadores vestidos e e armados exemplifica na extração de minerais a reprodução, nos atos mais rotineiros do BRASIL no interior da COLÔNIA BRASILEIRA.  Esta imagem de dominação reproduzia o fractal mínimo do PODER COLONIAL evidente no rosário de fortalezas, os capitães e capitanias no processo LUSITANO de DOMINAÇÂO a quem apenas importava MANTER-SE no PODER convergente para a CORTE.

Diraõ que se conservará a uniaõ pela força. Misero recurso ! ¿ Que podem os exércitos, contra os interesses permanentes das naçoens ? O Brazil naõ poderá, por muito tempo, vista a pequenhez de sua população, comparada com seu território, ser um paiz fabricante; logo a preferencia, dada ás manufacluras de Portugal, serviria de laço e meio de uniaõ entre os interesses dos dous paizes. Porém ¿ que acontece? Admittem-se as chitas e mais fazendas estampadas, que os estrangeiros levam ao Brazil, e perecem as fabricas de Portugal, por naõ acharem consumidores a seus artigos. Mais ainda: naõ só se admiltem as chitas estrangeiras no Brazil, mas carregam-se as de Portugal, com o direito de 8 por cento de consulado na exportação, como se de propósito naõ quizessem, que ellas entrem em competência com as estrangeiras no Brazil. ¿ Quantas vezes temos exposto esta matéria? E no entanto nada de remédio; e com tudo, appella o Governo de Portugal para o interesse, que o Negociante de Lisboa tem, em supprimir a revolução de Pernambuco, pela perda que isso lhe trás a seu commercio. Naõ repetiremos aqui, o que temos por muitas vezes observado, sobre os vexames, que causa á navegação, o sugeitar os navios a jurisdicçoens desnecessárias do Capelão Mor e Phisico Mor, &c. do que só resultam as propinas que recebem aquelles empregados públicos, em directa ruína do commercio: basta dizer que em Lisboa naõ só pagam os donos dos navios aquellas despezas de soldadas, que as outras naçoens naõ tem, mas ainda em cima saõ obrigados a pagar peitas para se livrarem das demoras das visitas, &c. Entre outros encommodos, tem os navios de levar os degradados, sustentallos á sua custa, responder por elles, e até pagar aos botes ou muletas, que tragam para terra os guardas, que lhe mettem a bordo, em quanto estaõ no porto. O navio que despacha para o Rio preciza de quatro dias de diligencias effectivas do Capitão, pagando alugueres de seges, &c ; e muitas vezes depois de tudo isto, vem ordem do Governo para que naõ saia o navio, até estarem promptas as cartas e officios, que se estaõ escrevendo. 
Fig. 09 –   A pesada e massiva arquitetura do prédio da antiga Alfândega do Rio de Janeiro possui muitos elementos estruturais e de identificação visual presentes também no rosário de fortalezas que pontilhavam toda a costa das possessões portuguesas na América, África e Ásia.  Para MANTER-SE no PODER a CORTE LUSITANA gastava fortunas do dinheiro do erário publico nestes prédios além de manter neles -  com SOLDO e CARGO -  uma casta militar e de sócios; Assim as divisões administrativas eram  denominadas de CAPITANIAS denotando a sua função e administração militar e que, apenas em 1823, passaram a denominar-se de PROVÍNCIAS,

Dada esta situação das cousas, precisa ter um pouco cara forrada de cobre para dizer aos negociantes, que paguem contribuiçoens, para que naõ percam os seus interesses mercantis, com a revolução de Pernambuco He verdade, que depois de tantos requirimentos dos negociantes de Lisboa, a Juncta do Commercio fez o apparato de querer ouvir as opinioens dos particulares, para informar sobre as reformas necessárias; porém o manhoso Secretario Jozé Acursio das Neves, apoiado pelo Principal Souza, a quem deo as necessárias encensadellas na Historia da Invasão de Portugal, e o atilado Conservador, que tem as costas quentes com outro Governador seu tio, tudo annihilam, tudo demoram, e em nada se mostra actividade senaõ em perseguir com ódio mortal, aquelles que lhes apontam as suas faltas; o que se chama crime de lesa majestade imperdoável. 
Mesa de Despacho Marítimo do Rio de Janeiro
Fig. 10 –   A burocracia, as mediações indevidas e as taxas escorchantes mantiveram o ESTADO LUSITANO como ator único nas relações comerciais entre povos, continentes submetidos  à Corte de Lisboa. Não havia com cogitar qualquer comércio para fora deste território dominado.  Os tratados internacionais, realizados pela CORTE LUSITANA, tornavam-se cada vez mais  lesivos  para o erário publico e contaminados por interesses escusos e manipulados por uma casta de sócios da coroa lusitana hábeis em desviar dinheiro, vantagens e ocultar o ilícito.  Porém para o PODER MONOCRATICO e SAGRADO  importava apenas MANTER-SE no PODER, custasse o que custasse.

Vamos agora ao novo empréstimo: e sobre isto temos tanta mnis difficuldade em fallar; porque nos informam que a portaria foi minutada pelo Senhor Ricardo Raymundo Nogueira, a quem o respeito de discípulo pede licença para dirigir algumas observaçoens do jornalista. O descaramento do Principal Souza, a ignorância do Marquez de Borba, e a indifièrença do Marquez de Olhaõ, fazem com que nos naÕ admiremos da lhaneza com que aquelles senhores querem ser accreditados, em suas asserçoens, só porque o Secretario Forjnz, diz que tal ou tal cousa deve ser assim; e assentam que o mundo está mui satisfeito, porque ainda naõ chegou o momento de se verem obrigados a sentir as verdades em casa. O fundamento, que dam os Governadores do Reyno, na portaria que copiamos a p. 135, para abrir um novo empréstimo, he o occurrer ao alcance do Erário : ora, ¿ como pôde um empréstimo obviar o alcance ? Se o Erário devia a Pedro, e agora pede emprestado a Paulo para pagar a Pedro ¿ como remedêa o alcance? Esta medida, pois, de pedir emprestado para pagar dividas, só serve de augmenlar as dificuldades, augmentando a divida com os juros que tem de pagar, o que até aqui naõ pagava; porque as dividas estavam nas maõs dos credores originaes, que sedariam por mui contentes se recebecero o principal, sem jamais cuidar em pedir juros. 
Fig. 11 – A corrida ao ouro e das pedras preciosas de Minas Gerais desestruturou a precária economia agrária  brasileira. Abandonou-se a produção primária brasileira e se passou a importar alimentos, roupas e equipamentos em troco do ouro que se esgotou rapidamente enquanto as dívidas aumentavam e a simples e pura cobrança do QUINTO pesava sobre uma PRODUÇÂO cada vez mais escassa, problemática e trabalhosa. A distante  CORTE LUSITANA acostumou-se ao um padrão de ostentações, ócios e caprichos absolutamente incoerentes e que ela mantinha  por meio do PURO PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO.

Porém, olhemos a questão por outro lado. O Governo pedindo este empréstimo, para occurrer ao alcance do Erário, embaraça-se mais com o pagamento dos juros; e naõ cuida em dizer; porque ha de ninguém ter confiança nelle, para lhe emprestar cousa alguma. O Governo treme da opinião publica, como se prova pela recente prohibiçaõ dos periódicos impressos em Inglaterra; e atemorizado, como assim se mostra, da opinião publica, attreve-se a pedir um empréstimo, que naõ pôde ter outra segurança de pagamento, senaõ a boa fé desse atemorizado e vacilante Governo; que julga fazer-se solido e firme prohibindo os periódicos de Londres e confiando o seu apoio no Expectador !! Mas vejamos como esta Portaria tende a consolidar o credito desse mesmo desacreditado Governo, ¿ Admittem os Governadores que se entre no Erário, por conta do empréstimo, com o encontro de dividas assivas do mesmo Erário? Naõ. ¿ Pois que he isto, de naõ admittir encontros, senaõ declarar o Governo que elle mesmo naõ crê que as suas dividas valham cousa alguma ? Se o Governo assenta, que naõ vale a pena de receber os créditos do que deve ¿quem he que pôde dar um ceitil por taes dividas de tal Governo? No paragrapho décimo da Portaria dizem os Governadores do Reyno, que as acçoens deste novo empréstimo gozarão dos mesmos privilégios e izençoens de que gozam as apólices do empréstimo de 1801 ; isto he, se houver novo empréstimo para o anno que vem, estas apólices naõ teraõ credito, nem mesmo no Erário, que pelo que se practica agora, naõ seraõ recebidas em encontro, como se conclue do paragrapho Io. Pelo que respeita o palanfrorio, que serve de proemio a Portaria, só nos parece bom para entreter rapazes de eschola; e naõ exposição de princípios de economia politiea, que possam ser examinados por nenhuma pessoa de senso commum. Diz a Portaria, que produzindo a guerra a diminuição de capitães, e paralizando a industria e commercio, diminuíram por conseqüência as rendas publicas, ¿ E como se propõem remediar isto? Impondo novos tributos, com o que se diminue ainda mais os capitães, e se paralyza mais a industria. Deve observar-se que os novos tributos, assim exigidos para o pagamento dos juros e amortização do principal deste novo empréstimo, saõ impostos sobre gêneros da primeira necessidade, o que necessariamente tende a diminuir directamente a industria, e por conseqüência, segundo os princípios desses mesmos Governadores, a sua medida tende a agravar mais o mal. Se em vez de impor novos tributos, se attrahissem para o Reyno novas fontes de riqueza, isso sim augmentaria as rendas do Erário ; e diminuindo despezas inúteis; e propinas de vexame aos particulares o commercio prosperaria. 
Fig. 12 –   As multidões de nativos analfabetos juntou-se uma massa de emigrados fugidos das guerras e desempregados pelos primórdios da ERA INDUSTRIAL EUROPÉIA.  Assim, via-se no BRASIL,  no início do século XIX refugiados de todos os continentes, etnias e culturas – além da corte fugida de Lisboa –. Sobre estas massas humanas informes e sem identidade própria, importava,  para a CORTE LUSITANA, MANTER-SE apenas, no PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO,. Para tanto as milícias oficiais somavam-se as milícias mantidas pelos comerciantes e latifundiários e que aparecem cercando esta multidão sem identidade própria. Em agosto de 2017 este expediente as milícias mantidas pelos comerciantes e  pelas empresas de segurança,   ganharam reforços e legitimidade através da força nacional brasileira
   
Tem existido por muitos annos em Londres[1] uma chamada Administração, para a venda dos diamantes e outros contractos Reaes. Se esta Administração deve estar na Europa e naõ no Brazil ¿ porque naõ está antes em Lisboa ? A conseqüência de fe fazerem estas vendas em Londres he, que o seu producto opera no commercio, como se fosse uma riqueza Ingleza; »isto que as letras saõ sacadas sobre Inglaterra para se fazerem estes pagamentos, e assim ajuda o Governo a augmentar o cambio em desfavor de sua naçaõ. Se esta Administração estivesse em Lisboa, em vez de estar cm Londres, os lucros que dali resultam ficariam em Portugal, e naõ na Inglaterra; e assim em tanto quanto isso monta, se ajudaria a favorecer o cambio nacional. Mas o Banco do Rio-de-Janeiro tem interesse em que este gyro s e faça pela maneira actual, e quer a naçaõ soffra quer naõ, he preciso acudir ao interesse de indivíduos; e julga-se què se remedêa o mal, augmentando-o com a imposição de nossos tributos, sobre artigos de primeira necessidade, e de que depende a existência do homem.
Fig. 13 –   O PREÇO  para  a CORTE LUSITANA MANTER-SE no PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO custou as minas de ouro e de pedras preciosas do BRASIL Este tesouro natural brasileiro foi inteiramente desproporcional com a COBIÇA, a PREGUIÇA e o raquítico e doentio PROJETO NACIONAL LUSIANO. As REVOLUÇÔES de RECIFE, da BAHIA e a INCONFIDÊNCIA MINEIRA nada puderam contra este raquítico e doentio PROJETO NACIONAL LUSIANO, contra o ÓCIO e contra COBIÇA metropolitana desmesurada e crescente. E nada significam, em agosto de 2017, na ausência de um PROJETO NACIONAL BRASILEIRO, no meio da insegurança contratual do TRABALHADOR da PRODUÇÂO NACIONAL  e carente de bases concretas e coerentes fundadas na TERRA, na HORA e na SOCIEDADE BRASILEIRA.

Em uma palavra, dizem os Governadores do Reyno, que as rendas do Erário se acham desfalcadas, pela diminuição da industria; e propõem como remédio um tributo em gêneros da primeira necessidade, que por força ha de diminuir mais a industria, e por conseqüência causar maior desfalque nas rendas do Erário. Bellos médicos; he pena que naõ consultassem nisto o seu amigo e advogado Jozé Agostinho, digno cooperadòr de tal Administração.

Ministério do Rio-de-Janeiro. Copiamos das gazetas Inglezas a seguinte noticia.
 " O paqueta Sandwich chegou a Falmouth do Rio-de-Janeiro, trazendo noticias até a data de 21 de Junho. Segundo estas noticias, tinha falecido, naquella cidade, o Conde da Barca, e o Cavaileiro Bezerra foi nomeado para Secretario de Estado interinamente O rumor dizia, que o actual Governador da Bahia, ja condecorado com o titulo de Marquez de Cascaes, e o conde de Palmella, agora Ministro de S. M. F. em Londres, tinham sido nomeados Secretários de Estado; o primeiro da repartição de marinha e colônias, o segundo dos negócios estrangeiros e da guerra: o Desembargador Thoinaz Antônio Villanova; he o Secretario de Estado da repartição do Interior."
Este paragrapho appareceo no Times; ue he a gazeta, aonde o Brazileiro estabelecido em Londres publica os seus escriptos; e como aquelle oscriptor se tem mostrado tam bem informado sobre as medidas do Gabinete do Rio-de-Janeiro, talvez saiba se este paragrapho contém informação verdadeira, ou se foi fabricado aqui em Londres. Nos o que podemos dizer sobre a matéria he, que as cartas, que recebemos do Rio-de-Janeiro, da mesma data naõ dizem cousa nenhuma a respeito de nova formação de Ministério, depois da morte do Conde da Barca. Investigador Português.
Fig. 14 –   A figura do CONDE da BARCA destoava Inteiramente da CORTE LUSITANA refugiada  no Rio de Janeiro do início do século XIX. Ele possuía vivências, informações e contatos com os maiores centros da 1ª ERA INDUSTRIAL e trouxe e implantou no BRASIL as sementes de instituições necessárias para este novo ambiente.  Entre outros trouxe a MISSÂO ARTÌSTICA FRANCESA com mais artesões, técnicos do que burocratas e aristas. Porém veio a falecer, em julho de 1817, sem ver os resultados de suas iniciativas. Iniciativas que pouco importavam ao  PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO e cujo projeto prioritário era MANTER-SE no GOVERNO. Os sócios da coroa lusitana transformaram em cabides governamentais  as instituições criadas pelo CONDE da BARCA e o acusaram de ser colaborador dos franceses na antiga intriga  entre LONDRES e PARIS.

 Este belIo Jornal official da Embaixada Portugueza em Londres, depois de nos ter atacado como favorecedores de revoluçoens; porque nós tínhamos dicto, que havia abusos da Administração no Brazil, que provocavam os homens bons e espirituosos daquelle infeliz; saio-se agora no seu Nº . 74 a p. 275 com esta expressão; falando de Pernambuco:— '• Que na parte administrativa também haviam abusos enormes, parece ser uma verdade incontestável." Os Redactores continuam a provar corn exemplos esta sua assersaõ; e porque nós dissemos isto mesmo attrevem-se a accusarnos de favorecermos ;\s rebelioens! Forte consistência de princípios ! Estes mesmos Redactores, que enumeraram entre os benefícios que o Brazil tinha recebido, o ser nomeado Reyno, em vez de Estado do Brazil, disseram que em Portugal havia mais causa de revoluçoens do que no Brazil; porém nós agora lhe apresentamos um facto, no documento, que copiamos a p. 133, o qual lhes pôde servir, com o mesmo argumento, para principiar o cathalogo dos benefícios, que Portugal tem recebido. 
Fig. 15 –  Os “CAPAS PRETAS de COIMBRA”, em 1919, um século após  Intervenção no Recife, em 1817, De um lado,  eles foram os ardorosos construtores da ORDEM e do SISTEMA COLONIAL e ESCRAVAGISTA LUSO-BRASILEIRO. De outro lado alguns,  destes “CAPAS PRETAS de COIMBRA”, foram os paladinos e os pioneiros da construção da soberania brasileira[1], no início do século XIX,  orientando a superação das LEIS EMANADAS de LISBOA. Em agosto de 2017, um dos herdeiros dos  “CAPAS PRETAS de COIMBRA” ocupa o cargo administrativo mais alto do BRASI. Espera-se que seu projeto não seja de  MANTER-SE no PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO  na imitação da  nefasta e obsoleta CORTE LUSITANA.

He isto nada menos he do que a faculdade, que se permitte á Universidade de Coimbra, de mandar dous deputados, que se achem presentes á Coroaçaõ d' EI Rey[2]. ¿ E naõ he isto uma prova evidente do cuidado que tem os Ministros na Corte do Rio-de-Janeiro pelos interesses de Portugal ? A sua lógica naõ pode deixar de concordar nisto com o Correio Braziliense, quaesquer que sejam as diíferenças em outros pontos.



[1] GAUER, Ruth Maria Chittó. A construção do Estado-nação no Brasil: a  contribuição dos egressos de Coimbra . Curitiba : Juruá. 2001. 336 p

[2] - Presença da UNIVERSIDADE de COIMBRA no Rio de Janeiro no dia 06 de fevereiro de 1818 na ACLAMAÇÂO de DOM JOÃO VI

Fig. 16 –   A imagem do Recife e, meados do século XIX. Uma das cidades  mais desenvolvidas e cobiçadas  no BRASIL, em 1817. Esta  praça declinou e teve o território da Capitania de Pernambuco drasticamente reduzido apesar do  alto preço pago pelos seus comerciantes lusitanos. A CORTE LUSITANA fingia-se indiferente a este declínio e fez de tudo para  MANTER-SE no PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO as custas das CAPITANIAS PERIFÈRICAS que mantinha sob rígido controle e segurança militar ao modelo do que está acontecendo no Rio de Janeiro em agosto de 2017.

Revolução em Pernambuco.
A Narrativa official, que publicamos a p. 199, descreve o fim da tragédia em Pernambuco. Como ainda naõ tinhamos a gazeta da Bahia, traduzimos aquelle papel de uma traducçaõ Ingleza, mas cliegando-nos depois o original, o comparamos, e achamos, que naõ tem variedade senaõ nas expressoens, o que sempre deve acontecer, quando se fazem traducçoens de traducçoens. Assim findou aquella criminosa e imprudente empreza, que na nossa opinião, como ja dissemos, tenderá a demorar muito os melhoramentos necessários no Brazil, nas cousas políticas.
 Parece que esta “empresa imprudente e criminosa para desqualificar as coisas públicas”  arrasta-se, no Brasil  até agosto de 2017.
 Nesta “empresa imprudente e criminosa para desqualificar as coisas públicas” os “CAPAS PRETAS de COIMBRA” tiveram um papel aparentemente contraditório.  De um lado  estes “CAPAS PRETAS de COIMBRA” foram os ardorosos construtores da IMPRUDENTE e CRIMINOSA ORDEM expressa no SISTEMA COLONIAL e ESCRAVAGISTA LUSO-BRASILEIRO. De outro lado foram os paladinos e os pioneiros da construção da soberania brasileira e sua superação de Lisboa. Deve-se admitir que estas CIÊNCIAS JURÍDICAS a COMPREENSÃO de que um ESTADO e um GOVERNO são, na PRÁTICA, construções artificiais. Esta artificialidade se alastra e projeto sobre a construção das narrativas que se querem históricas[1] e da qual apanham



[1] RODRIGUES, José Honório (1913-1987) Teoria da Historia do Brasil, Introdução metodológica (4ª ed)  São Paulo: Companhia Editora Nacional 1978, 500p il Série Brasilina nº 11
                                                                   
Fig. 17 –   Uma página das narrativas de Intervenção no Recife, em 1817, foi revivida e cultuada em 2017 no BRASIL.  A REVOLUÇÃO de RECIFE, como a CONJURAÇÃO BAHIANA (1796-8)[1]  e a INCONFIDÊNCIA MINEIRA foram dura e cruelmente reprimidas pelo PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO, desqualificadas pela  casta de sócios da coroa lusitana e enterradas. Porém os seu enterro, desqualificação e cruel repressão mostraram o caminho de uma identidade nacional brasileira que ainda está muito longe de atingir uma consciência coletiva e um pacto social, político e econômico para os descalabros do PODER CENTRAL BRASILEIRO praticados, em AGOSTO de 2017,  sob a LUZ dos HOLOFOTES .
De um lado algo também algo errado quando, em agosto 2017, o custo do CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO para funcionar atinge a cifra astronômica  e silenciosa do montante de R$ 1,16 (hum milhão, cento e sessenta mil reais)  POR HORA. Esta cifra deve ser multiplicada a cada dia por 24. Este resultado deve ser multiplicado  por 356 vezes para termos os gastos e custos  do CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO num único ano.
Este montante é apenas para o funcionamento do PODER LEGISLATIVO CENTRAL. Para angariar os votos favoráveis dos seus sócios o PODER EXECUTIVO CENTRAL empenhou, em agosto de 2017, a cifra de R$ 220 bilhões neste mesmo LEGISLATIVO. Faltam as contas do JUDICIÁRIO e da máquina administrativa CENTRAL.
¿ QUAL a FONTE desta MONTANHA de DINHEIRO?
Em  agosto de 2017 paira a dúvida sobre a continuidade da disponibilidade deste montante para o funcionamento, desta “empresa imprudente e criminosa para desqualificar as coisas públicas”. Dúvida que irá  arrastar-se no Brasil  por TEMPO INDETERMINADO. Com certeza  serão pouco mais 200 anos para pagar um ÚNICO GOVERNO.
Certamente esta fonte irá se secar e se esgotar em tempo muito menor daquele que o OURO do BRASIL durou. O sistema colonial continua o mesmo em agosto de 2017.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS.
FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro.            Porto Alegre – São Paulo: Globo e USP, 1975.  2v.

GAUER, Ruth Maria Chittó. A construção do Estado-nação no Brasil: a  contribuição dos egressos de Coimbra . Curitiba : Juruá. 2001. 336 p

RODRIGUES, José Honório (1913-1987) Teoria da Historia do Brasil, Introdução metodológica (4ª ed)  São Paulo: Companhia Editora Nacional 1978, 500p il Série Brasilina nº 11

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS.
ALFÂNDEGAS no PERÌODO COLONIAL do BRASIL
+

Apoio de 05% ao GOVERNO CENTRAL em AGOSTO de 2017

ARTISTAS de PERNAMBUCO e a REVOLUÇÃO de 1817


BRASIL  e PORTUGAL com as mesmas repartições publicas no Reino de DOM JOÃO VI
¿ Que REI SOU EU?
ESTÁTUA de DOM JOÃO VI
GENEALOGIA e HERANÇA de Dom JOÂO VI

CONFEDERAÇÂO do EQUADOR 1824

CONJURAÇÃO da BAHIA 1796-1796

CONDE da BARCA:  Antônio Araújo de Azevedo (1754-1817)
CONDE da BARCA e MARINHA PORTUGUESA

DIAMANTINA – MG -  e MUSEU do DIAMANTE

GOVERNO PERDOA 220 BILHÔES de REAIS aos seus SÓCIOS em AGOSTO de 2017

MUSEU NACIONA dos  COCHES – PORTUGAL

RECIFE em 1824

FOTOS ANTIGAS de RECIFE

CUSTO por HORA do CONGRESSO BRASILEIRO


Presença da UNIVERSIDADE de COIMBRA no Rio de Janeiro, no dia 06 de fevereiro de 1818, na ACLAMAÇÂO de DOM JOÃO VI.

2017: Deputado TIRIRICA DESILUDIDO com POLÌTICOS.

VIDA NA AMÈRICA nos SÉCULOS XVIII e XIX

VIDEOS; Revolução de 1817 Pernambuco




[1] CONJURAÇÂO da BAHIA 1796-1796 http://www.historia-bahia.com/conjuracao.htm
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